segunda-feira, 4 de março de 2013

OBL e as jirads pelo mundo

O OSCAR já passou, as premiações foram justas, menos a de diretor que deveria ter ido para Ben Affleck, ele, inclusive, deveria ter sido indicado, os cinemas não tiveram muitas estréias essa semana e, sim, A HORA MAIS ESCURA é bom.
Não conheço a fundo a história da caçada a Osama Bin Laden. Assim como grande parte das pessoas desse planeta lembro de onde estava no dia 11 de setembro de 2001. E, como alguns, acho que entrar em um país aliado, com uma missão secreta e matar um dos residentes não é exatamente a forma certa de agir.
Ou seja, o filme de Catherine Bigelow consegue mostrar como a obsessão, as jirads, as "guerras santas" existem dos dois lados: dos EUA e dos terroristas.
Porque, francamente, a personagem de Jessica Chastain é tão obcecada e focada em prender Osama Bin Laden, aka OBL, quanto os terroristas são em destruírem os EUA.
Obviamente, eu amei a personagem de Chastain. Chegou lá quietinha, calminha, ruivinha e acabou fazendo o trabalho. A coragem, determinação e força dela são admiráveis.
O que não é admirável, em nação nenhuma, é essa história de execução sumária dos inimigos. Ainda acho que Osama Bin Laden deveria ter sido levado à julgamento. 
E, sim, mais uma vez, Bigelow nos dá uma personagem que não tem um lar além da máquina de guerra dos Estados Unidos. 


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